Com atuação significativa no setor cultural de Sumaré, o Instituto Avivar 3º Setor recebeu, nesta semana, R$ 300 mil por meio da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022, e regulamentada pelo Decreto nº 11.525/2023), que realiza repasses para a cena cultural através de verbas federais.
O Instituto recebeu as verbas pela Lei pelo segundo ano consecutivo e o diretor da Avivar, Klaus Carvalho, explica que teve pouco tempo para se inscrever no edital, garantindo toda a comprovação artística do instituto.
Dos 180 projetos inscritos no edital de “Territórios Culturais e Pontos de Cultura” a Avivar ficou entre os 70 projetos selecionados no Estado de São Paulo. A verba foi transferida por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estadual.
O diretor utiliza da palavra “orgulho” para definir a sensação de mais uma vez ter conquistado uma verba para um setor de tão poucas oportunidades financeiras como o da cultura. “Para nós é uma satisfação, é uma alegria, aquele sabor de vitória porque é um recurso que para a gente vai ser muito importante, sem falar também do próprio incremento a título de currículo cultural. Essas premiações fortalecem muito o currículo institucional para próximos editais e atividades de captação de recursos. Então, isso pra gente não é só o prêmio em dinheiro, mas o reconhecimento também do ponto de vista de chancela”, comenta Klaus.
A OSC (Organização Sem Fins Lucrativos), em funcionamento em Sumaré desde 2005, é reconhecida pelo Ministério da Cultura e pela Secretaria de Cultura de São Paulo como ponto cultural, por isso, constantemente participa de editais de verbas, garantindo que projetos de desenvolvimento social com ações que contemplam crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos sejam efetivos.
“A gente prioriza sempre o público em maior vulnerabilidade social e aqueles que têm mais dificuldade de acessar a atividade cultural, que não tem dinheiro para pagar um curso de teatro, não tem dinheiro para pagar aula de dança e a gente leva a atividade lá dentro da entidade para que não tenha nem que se deslocar de casa”, diz Klaus.
O diretor também lembra que todas as ações, sejam artísticas, esportivas ou qualquer uma que desenvolva os participantes do Instituto, são feitos por recursos e buscas próprias e sem auxílio do governo municipal. “Para nós, assim, é muito mais significativo ainda quando a gente consegue alcançar recursos dessa natureza porque a gente não tem sequer o financiamento municipal como diversas outras. Então, assim, isso potencializa também o resultado”, complementa.
Instituto Avivar de Sumaré recebe R$300 mil na Lei Paulo Gustavo